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É mundialmente conhecido que gente nascida em São Paulo e praia formam uma mistura tão combinada quanto cachaça e caviar. Os cariocas se espalham na areia com charme e os nordestinos fazem do local sua segunda casa. Bem, os paulistas nem tanto. A gente tenta ser íntimo da conjunção céu-sol-mar, mas isso não é bem... ué, não é bem a nossa praia.
Enquanto a garota de Ipanema carrega canga e chinelo consigo, nós vamos ao dia praiano com guarda-sol, cadeira, esteira e sacola contendo cremes, dinheiro, chapéu, livro e uma muda de roupa, caso esfrie. Paulista não quer passar perrengue. E aquela areia, para dizer a verdade, é um senhor incômodo. Dava para varrer um pouquinho a praia, não?
Uma vez aceita a possibilidade de ter “sujeira no maiô”, relaxamos. Relaxamos na base do sorvete, do milho verde. Se tiver queijo de coalho, melhor. Se tiver uma porção de peixe frito, ótimo. Ora, mas gastar com tudo isso não é muito esperto. Bom mesmo é levar a geladeirinha de casa, com toda sorte de frutas, bebidas, sandubas, doces e salgados. Delícia é ir à praia para comer. Ah, e pra nadar um pouco, se der tempo.
Porque o mar aqui é frio... Frio, revoltado e cheio de sal. Dar um mergulho é boa idéia, mas só se tiver temperatura altíssima. E salva-vidas de plantão. E um jornal dizendo se aquela água está própria para receber a molecada. Porque nem sempre elas estão, infelizmente. Daí a gente parte mesmo é para nossa diversão máxima: construir cidades! Claro, oras. Paulista é edificante, a gente não fica só fazendo um castelinho mixuruca, arquiteta logo um condomínio.
O bom de ir à praia sendo paulista é que tanto faz o clima. Como ver o mar não é assim a coisa mais simples do mundo para nós – porque a orla está a duas horas de trânsito ou mais de distância para a maioria de nós – o aceitamos do modo que vier. Se tem sol, beleza, viramos felizes pimentões; se não, a gente fica de calça e meia mesmo, tomando a fresca, lendo uma revista e se enterrando na areia úmida. É bacana demais ser paulista na praia. O resto do país não sabe se divertir como nós!
(Fla Wonka - Garotas que dizem Ni)
http://garotasquedizemni.ig.com.br
hehehehehe cada povo de cada estado tem seu jeito,seu estilo de se divertir,mas no final o que conta é que somos brasileiros e... povo mais criativo que nós... não existe!
ResponderExcluirTan saudadessssssssss de vc
Bjkas no coração
Menina! Alguns paulistas e paulistanos irão reclamar, mas o negócio é desse jeitinho mesmo, hêhehehehe.
ResponderExcluirVale pros paulistanos.
ResponderExcluirSe bem que o paulista também é assim - ele mora muito mais longe da praia.
ResponderExcluirAmei!
ResponderExcluirnós caipiras paulistas tb somos semelhantes!
beijos
Hêhehehe, tá vendo?
ResponderExcluirBeijoka.
Rá Rá! adorei o texto! E mineiro? Acho que escrevi aqui no multiply, na época em que eu morava na cidade mais distante de Minas, que é Cabo Frio, como os mineiros vão á praia. Rola , em primeiro lugar, uma produção, roupa para a praia. E, ao que parece, como você diz, eles gostam de praia, mas não gostam muito do sol, da areia, do vento, e, aqui entre nós o mar é salgado demais. Estranhei o mar do Maranhão, parecia a piscina do campestre meio dia no terceiro dia de verão, um sopão! Quente demais. Aí, a menina maranhense, que já conhecia cabo frio me disse que não tinha conseguido entrar na água de lá, por ser fria .
ResponderExcluirCada qual com sua mania. É uma questão de costume, né?
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