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Presidente do Google, Alexandre Hohagen, afirma que tendência do usuário de só ler e procurar na rede mundial as informações pelas quais se interessa resultou na criação do termo.
Há um novo conceito no mundo da tecnologia. Motivados pela análise do comportamento dos usuários – que revela que as pessoas somente buscam dados pelos quais se interessam – empresas do mundo da informática passaram a utilizar o termo "lovecasting".
Segundo o presidente do Google no Brasil, Alexandre Hohagen, isso prova que um futuro que se traçava se tornou presente. "As pessoas criam seus próprios conteúdos, decidem o que vão consumir, definem tendências e influenciam outros, o que deu margem ao uso da expressão 'lovecasting'", explica.
Outra perspectiva traçada por Hohagen é a de que, no futuro, os usuários não vão apenas falar, jogar ler e acessar informações pelo celular, mas também deverão transferir alguns dos hábitos da internet para o dispositivo móvel.
"No futuro – que não é distante – o casamento da internet e do celular vai fazer as pessoas participarem de jogos interativos, produzir conteúdo via celular e muito mais, que nem conseguimos imaginar", detalhou, em palestra no seminário Tela Viva Móvel.
Em sua opinião, as buscas no celular estão cada vez mais se aroximando das que são feitas na internet e que, por isso, vê ainda mais oportunidades para o Google. "Além disso existem 2 bilhões de usuários de celulares no mundo contra 1,2 bilhão de pessoas que acessam a internet. Estamos de olho nisso para participarmos dessa nova tendência", finaliza.
O executivo garante que, nesse contexto, a missão da empresa de organizar informações na rede de forma que sejam acessíveis e úteis vai integralmente se transferir para a atuação no celular. Hohagen aponta que a velocidade de aceitação de novas tecnologias fica evidente com os números.
"O rádio levou 37 anos para alcançar 50 milhões de usuários e a televisão, 15 anos. A internet fez isso em três anos. Acreditamos na união da internet com o celular e por isso estamos trazendo isso em nossa estratégia", garante.
O diretor geral do Google diz ainda que a realidade dos usuários é tão diferente hoje em dia que já não se pode dizer que as pessoas são influenciadas pelo que dizem os grandes grupos de mídia.
"Hoje qualquer usuário produz conteúdo e participa das informações que circulam e a Web 2.0 é prova disso", afirma, acrescentando que em breve também imagina que todos os blogs serão atualizados por meio do celular.
Por Luiza Dalmazo, do COMPUTERWORLD.