segunda-feira, 30 de outubro de 2006

VERMELHO - RED!










FOTOS: SEVIL

VERMELHO - RED!










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FOTOS: SEVIL

Piadinha...

Start:     Oct 30, '06

Uma piadinha pra comemorar a vitória do nosso Presidente....rsrsrsrs!



Um suíço, procurando orientação sobre o caminho, pára seu carro ao lado de outro carro, este com um casal de brasileiros dentro.

O suíço pergunta:
Entschuldigung, koennen sie Deutsch sprechen?
Os dois brasileiros ficaram mudos.

Excusez-moi, parlez vous français? - tentou.
Os dois continuaram a olhar para ele impávidos e serenos.

Prego signori, parlate italiano?
Nada por parte dos brasileiros.

Hablan ustedes español?
Nenhuma resposta.

Please, do you speak english?
Nada.

Angustiado, o suíço desiste e vai embora.

Dona Marisa vira-se para Lula e diz:
Talvez devêssemos aprender uma língua estrangeira...

- Mas pra quê, companheira? - pergunta Lula -
Aquele idiota sabia cinco. E adiantou alguma coisa??!










Piadinha...

Start:     Oct 30, '06

Uma piadinha pra comemorar a vitória do nosso Presidente....rsrsrsrs!



Um suíço, procurando orientação sobre o caminho, pára seu carro ao lado de outro carro, este com um casal de brasileiros dentro.

O suíço pergunta:
Entschuldigung, koennen sie Deutsch sprechen?
Os dois brasileiros ficaram mudos.

Excusez-moi, parlez vous français? - tentou.
Os dois continuaram a olhar para ele impávidos e serenos.

Prego signori, parlate italiano?
Nada por parte dos brasileiros.

Hablan ustedes español?
Nenhuma resposta.

Please, do you speak english?
Nada.

Angustiado, o suíço desiste e vai embora.

Dona Marisa vira-se para Lula e diz:
Talvez devêssemos aprender uma língua estrangeira...

- Mas pra quê, companheira? - pergunta Lula -
Aquele idiota sabia cinco. E adiantou alguma coisa??!










Piadinha...

Start:     Oct 30, '06

Uma piadinha pra comemorar a vitória do nosso Presidente....rsrsrsrs!



Um suíço, procurando orientação sobre o caminho, pára seu carro ao lado de outro carro, este com um casal de brasileiros dentro.

O suíço pergunta:
Entschuldigung, koennen sie Deutsch sprechen?
Os dois brasileiros ficaram mudos.

Excusez-moi, parlez vous français? - tentou.
Os dois continuaram a olhar para ele impávidos e serenos.

Prego signori, parlate italiano?
Nada por parte dos brasileiros.

Hablan ustedes español?
Nenhuma resposta.

Please, do you speak english?
Nada.

Angustiado, o suíço desiste e vai embora.

Dona Marisa vira-se para Lula e diz:
Talvez devêssemos aprender uma língua estrangeira...

- Mas pra quê, companheira? - pergunta Lula -
Aquele idiota sabia cinco. E adiantou alguma coisa??!










Com 100% das urnas apuradas, Lula é reeleito com 60,83%

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Category:Other
Com 100% das urnas apuradas, Lula é reeleito com 60,83%

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) totalizou a apuração dos votos para o segundo turno da disputa presidencial. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi reeleito com 60,83% dos votos válidos. Geraldo Alckmin (PSDB) obteve 39,17%. O presidente já havia sido matematicamente reeleito às 19h18, quando, com 86,72% das urnas apuradas, a vantagem de 19.835.142 votos sobre o tucano não poderia mais ser revertida. Lula ultrapassou o número de votos obtido no segundo turno há quatro anos, quando foi eleito com 52,79 milhões e hoje tem 58.292.517 votos. Mas, em termos percentuais, o resultado deste ano ficou abaixo do de 2002, quando o petista chegou a 61,27%.

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Com 100% das urnas apuradas, Lula é reeleito com 60,83%

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) totalizou a apuração dos votos para o segundo turno da disputa presidencial. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi reeleito com 60,83% dos votos válidos. Geraldo Alckmin (PSDB) obteve 39,17%. O presidente já havia sido matematicamente reeleito às 19h18, quando, com 86,72% das urnas apuradas, a vantagem de 19.835.142 votos sobre o tucano não poderia mais ser revertida. Lula ultrapassou o número de votos obtido no segundo turno há quatro anos, quando foi eleito com 52,79 milhões e hoje tem 58.292.517 votos. Mas, em termos percentuais, o resultado deste ano ficou abaixo do de 2002, quando o petista chegou a 61,27%.

Com 100% das urnas apuradas, Lula é reeleito com 60,83%

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Com 100% das urnas apuradas, Lula é reeleito com 60,83%

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) totalizou a apuração dos votos para o segundo turno da disputa presidencial. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi reeleito com 60,83% dos votos válidos. Geraldo Alckmin (PSDB) obteve 39,17%. O presidente já havia sido matematicamente reeleito às 19h18, quando, com 86,72% das urnas apuradas, a vantagem de 19.835.142 votos sobre o tucano não poderia mais ser revertida. Lula ultrapassou o número de votos obtido no segundo turno há quatro anos, quando foi eleito com 52,79 milhões e hoje tem 58.292.517 votos. Mas, em termos percentuais, o resultado deste ano ficou abaixo do de 2002, quando o petista chegou a 61,27%.

quinta-feira, 26 de outubro de 2006

A BELEZA DO AZUL...





CLIQUE NAS FOTOS!


A BELEZA DO AZUL...





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A BELEZA DO AZUL...





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ÁRVORES - Árvores Russas.




Estas árvores são produzidas na Rússia.


"Olhem estas velhas árvores
Tanto mais velhas tanto mais amigas
Vencedoras da idade e das procelas."

OLAVO BILAC.






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ÁRVORES - Árvores Russas.




Estas árvores são produzidas na Rússia.


"Olhem estas velhas árvores
Tanto mais velhas tanto mais amigas
Vencedoras da idade e das procelas."

OLAVO BILAC.






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Estas árvores são produzidas na Rússia.


"Olhem estas velhas árvores
Tanto mais velhas tanto mais amigas
Vencedoras da idade e das procelas."

OLAVO BILAC.






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quarta-feira, 25 de outubro de 2006

RELEITURA DA PINTURA







RELEITURAS: Também conhecida como ‘nova pintura’, uma releitura possibilita o uso de imagens prévias, tanto de fotografias como outras formas em que as imagens se apresentem, incluindo obras anteriores de outros artistas.
Uma releitura não é uma cópia, visto que o artista plástico é quem a pintará como nova, usando seus traços e leituras diferenciadas de um original. Os grandes gênios do passado fizeram suas releituras ou novas pinturas baseadas em um original. Exemplos clássicos como Michelangelo, Da Vinci, Van Gogh, Picasso, Tarsila do Amaral e os mais emergentes pintores contemporâneos. Por outro lado, existem muitos artistas que hoje, com a tecnologia, lhes possibilita pintar algo sem precisar ser um bom pintor. Antigamente, o bom artista plástico e não bom pintor teve que entrar na onda moderna fora do figurativo perfeito. Hoje, com imagens prévias, isto é possível e de grande valor artístico que se possa apresentar como diferencial técnico. Uma releitura nunca é igual à original como nova pintura, não é uma cópia. Existe mais de cinco mil releituras de Monalisa, considerados originais de outros artistas e, a despeito de dizerem que uma obra única é que tem valor, esta é a maior prova, visto existir milhões de reproduções do original por todo o mundo, em bibliotecas, galerias, museus, casas de decorações etc..., confirmando que a obra mais conhecida normalmente tem mais valor, se desconhecida, dificilmente o será senão pela assinatura do artista quando conhecido.





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RELEITURA DA PINTURA







RELEITURAS: Também conhecida como ‘nova pintura’, uma releitura possibilita o uso de imagens prévias, tanto de fotografias como outras formas em que as imagens se apresentem, incluindo obras anteriores de outros artistas.
Uma releitura não é uma cópia, visto que o artista plástico é quem a pintará como nova, usando seus traços e leituras diferenciadas de um original. Os grandes gênios do passado fizeram suas releituras ou novas pinturas baseadas em um original. Exemplos clássicos como Michelangelo, Da Vinci, Van Gogh, Picasso, Tarsila do Amaral e os mais emergentes pintores contemporâneos. Por outro lado, existem muitos artistas que hoje, com a tecnologia, lhes possibilita pintar algo sem precisar ser um bom pintor. Antigamente, o bom artista plástico e não bom pintor teve que entrar na onda moderna fora do figurativo perfeito. Hoje, com imagens prévias, isto é possível e de grande valor artístico que se possa apresentar como diferencial técnico. Uma releitura nunca é igual à original como nova pintura, não é uma cópia. Existe mais de cinco mil releituras de Monalisa, considerados originais de outros artistas e, a despeito de dizerem que uma obra única é que tem valor, esta é a maior prova, visto existir milhões de reproduções do original por todo o mundo, em bibliotecas, galerias, museus, casas de decorações etc..., confirmando que a obra mais conhecida normalmente tem mais valor, se desconhecida, dificilmente o será senão pela assinatura do artista quando conhecido.





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RELEITURA DA PINTURA







RELEITURAS: Também conhecida como ‘nova pintura’, uma releitura possibilita o uso de imagens prévias, tanto de fotografias como outras formas em que as imagens se apresentem, incluindo obras anteriores de outros artistas.
Uma releitura não é uma cópia, visto que o artista plástico é quem a pintará como nova, usando seus traços e leituras diferenciadas de um original. Os grandes gênios do passado fizeram suas releituras ou novas pinturas baseadas em um original. Exemplos clássicos como Michelangelo, Da Vinci, Van Gogh, Picasso, Tarsila do Amaral e os mais emergentes pintores contemporâneos. Por outro lado, existem muitos artistas que hoje, com a tecnologia, lhes possibilita pintar algo sem precisar ser um bom pintor. Antigamente, o bom artista plástico e não bom pintor teve que entrar na onda moderna fora do figurativo perfeito. Hoje, com imagens prévias, isto é possível e de grande valor artístico que se possa apresentar como diferencial técnico. Uma releitura nunca é igual à original como nova pintura, não é uma cópia. Existe mais de cinco mil releituras de Monalisa, considerados originais de outros artistas e, a despeito de dizerem que uma obra única é que tem valor, esta é a maior prova, visto existir milhões de reproduções do original por todo o mundo, em bibliotecas, galerias, museus, casas de decorações etc..., confirmando que a obra mais conhecida normalmente tem mais valor, se desconhecida, dificilmente o será senão pela assinatura do artista quando conhecido.





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sexta-feira, 20 de outubro de 2006

MEU ADEUS AO MASCARENHAS CASTRO

Rating:
Category:Other
O Mascarenhas era um dos meus contatos mais próximos. Era inteligente, viajado e muito divertido.
Era um contato que me importava se não comentasse meus posts. ele queria me dar um filhote de Sharpei de qualquer maneira...

Bem tarde da noite ou bem cedinho, pela manhã, eram os horários em que ele visitava meu site. Quando eu respondia suas replys, era "batata" - ele vinha correndo e respondia as minhas.

Eu pedi o contato dele no orkut e fiquei esperando a resposta... em vão... que pena! Eu tinha certeza de que um dia iria ao Rio e conheceria o Mascarenhas, assim como outros contatos.

Como Cristã que sou, espero que Deus o ressussite na primeira ressureição.

Estou muito triste!



(Recado de sua esposa, hoje pela manhã)
Caros amigos do MC:
É extremamente doloroso para mim ter que escrevar sobre a morte de meu marido,mas como estão todos pedindo informações e duvidando da veracidade da notícia,tive que entrar novamente no blog dele para escrever.
É tudo verdade,ele faleceu em Galápagos, em 11/10/2006.Seu corpo só chegou ao Brasil em 16/10/2006,dia em que foi sepultado no Cemitério são João Batista, no Rio de Janeiro, cidade na qual nasceu e que tanto adorava.
Tive o privilégio de ser sua esposa,companheira, amiga, parceira de boa parte de todas estas aventuras que vocês viram nas fotos dele, e "mãe" de Bob e Teka,que também estão sentindo muito a falta dele.
Ainda estou aguardando a chegada de um parceiro dele na viagem ,trazendo a câmera com suas últimas fotos e , se eu conseguir, colocarei no blog para vocês.
aliás, se alguém puder me ajudar a fazer isso, me explicando como colocar estas fotos, eu agradeço.
Meus e-mails são: desq3@hotmail.com e serraria1@zipmail.com.br.
Daisy.


ESTA É UMA POSTAGEM QUE EU GOSTARIA DE NUNCA TER FEITO...

MEU ADEUS AO MASCARENHAS CASTRO

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O Mascarenhas era um dos meus contatos mais próximos. Era inteligente, viajado e muito divertido.
Era um contato que me importava se não comentasse meus posts. ele queria me dar um filhote de Sharpei de qualquer maneira...

Bem tarde da noite ou bem cedinho, pela manhã, eram os horários em que ele visitava meu site. Quando eu respondia suas replys, era "batata" - ele vinha correndo e respondia as minhas.

Eu pedi o contato dele no orkut e fiquei esperando a resposta... em vão... que pena! Eu tinha certeza de que um dia iria ao Rio e conheceria o Mascarenhas, assim como outros contatos.

Como Cristã que sou, espero que Deus o ressussite na primeira ressureição.

Estou muito triste!



(Recado de sua esposa, hoje pela manhã)
Caros amigos do MC:
É extremamente doloroso para mim ter que escrevar sobre a morte de meu marido,mas como estão todos pedindo informações e duvidando da veracidade da notícia,tive que entrar novamente no blog dele para escrever.
É tudo verdade,ele faleceu em Galápagos, em 11/10/2006.Seu corpo só chegou ao Brasil em 16/10/2006,dia em que foi sepultado no Cemitério são João Batista, no Rio de Janeiro, cidade na qual nasceu e que tanto adorava.
Tive o privilégio de ser sua esposa,companheira, amiga, parceira de boa parte de todas estas aventuras que vocês viram nas fotos dele, e "mãe" de Bob e Teka,que também estão sentindo muito a falta dele.
Ainda estou aguardando a chegada de um parceiro dele na viagem ,trazendo a câmera com suas últimas fotos e , se eu conseguir, colocarei no blog para vocês.
aliás, se alguém puder me ajudar a fazer isso, me explicando como colocar estas fotos, eu agradeço.
Meus e-mails são: desq3@hotmail.com e serraria1@zipmail.com.br.
Daisy.


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MEU ADEUS AO MASCARENHAS CASTRO

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O Mascarenhas era um dos meus contatos mais próximos. Era inteligente, viajado e muito divertido.
Era um contato que me importava se não comentasse meus posts. ele queria me dar um filhote de Sharpei de qualquer maneira...

Bem tarde da noite ou bem cedinho, pela manhã, eram os horários em que ele visitava meu site. Quando eu respondia suas replys, era "batata" - ele vinha correndo e respondia as minhas.

Eu pedi o contato dele no orkut e fiquei esperando a resposta... em vão... que pena! Eu tinha certeza de que um dia iria ao Rio e conheceria o Mascarenhas, assim como outros contatos.

Como Cristã que sou, espero que Deus o ressussite na primeira ressureição.

Estou muito triste!



(Recado de sua esposa, hoje pela manhã)
Caros amigos do MC:
É extremamente doloroso para mim ter que escrevar sobre a morte de meu marido,mas como estão todos pedindo informações e duvidando da veracidade da notícia,tive que entrar novamente no blog dele para escrever.
É tudo verdade,ele faleceu em Galápagos, em 11/10/2006.Seu corpo só chegou ao Brasil em 16/10/2006,dia em que foi sepultado no Cemitério são João Batista, no Rio de Janeiro, cidade na qual nasceu e que tanto adorava.
Tive o privilégio de ser sua esposa,companheira, amiga, parceira de boa parte de todas estas aventuras que vocês viram nas fotos dele, e "mãe" de Bob e Teka,que também estão sentindo muito a falta dele.
Ainda estou aguardando a chegada de um parceiro dele na viagem ,trazendo a câmera com suas últimas fotos e , se eu conseguir, colocarei no blog para vocês.
aliás, se alguém puder me ajudar a fazer isso, me explicando como colocar estas fotos, eu agradeço.
Meus e-mails são: desq3@hotmail.com e serraria1@zipmail.com.br.
Daisy.


ESTA É UMA POSTAGEM QUE EU GOSTARIA DE NUNCA TER FEITO...

PARA MELHORAR O PORTUGUÊS - Professor Pasquale.

Rating:★★★★★
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PARA MELHORAR O PORTUGUÊS - Professor Pasquale.



Esta é do professor Pasquale:
- As frases erradas tantas vezes repetidas com as quais a gente já se acostumou...




a) Planos ou projetos para o futuro.
Você conhece alguém que faz planos para o passado? Só se for o Michael J. Fox no filme "De volta para o Futuro“.


b) Criar novos empregos.
Ora, bolas, alguém consegue criar algo velho?


c) Habitat natural
Todo habitat é natural; consulte um dicionário.


d) Prefeitura Municipal.
No Brasil só existem prefeituras nos municípios. Aliás, ainda bem!


e) Conviver junto.
É possível conviver separadamente?


f) Sua autobiografia.
Se é autobiografia, já é sua.


g) Sorriso nos lábios.
Já viu sorriso no umbigo?


h) Goteira no teto.
No chão é impossível!


i) Viúva do falecido.
Até prova em contrário, não pode haver viúva se não houver um falecido.


j) General do Exército.
Só existem generais no Exército.


k) Brigadeiro da Aeronáutica.
Só existem brigadeiros na Aeronáutica.


l) Almirante da Marinha.
Só existem almirantes na Marinha.


m) Manter o mesmo time.
Pode-se manter outro time?!


n) Labaredasde fogo.
De que mais as labaredas poderiam ser?
De água?


o) Pequenos detalhes.
Existem grandes detalhes?


q) Despesas com gastos.
Despesas e gastos são sinônimos!


s) Monopólio exclusivo.
Ora, pílulas, se é monopólio, já é total ou exclusivo...


t) Ganhar grátis.
Alguém ganha pagando?


u) Países do mundo.
E de onde mais podem ser os países?


v) Exultar de alegria.
Você consegue exultar de tristeza?




PARA MELHORAR O PORTUGUÊS - Professor Pasquale.

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PARA MELHORAR O PORTUGUÊS - Professor Pasquale.



Esta é do professor Pasquale:
- As frases erradas tantas vezes repetidas com as quais a gente já se acostumou...




a) Planos ou projetos para o futuro.
Você conhece alguém que faz planos para o passado? Só se for o Michael J. Fox no filme "De volta para o Futuro“.


b) Criar novos empregos.
Ora, bolas, alguém consegue criar algo velho?


c) Habitat natural
Todo habitat é natural; consulte um dicionário.


d) Prefeitura Municipal.
No Brasil só existem prefeituras nos municípios. Aliás, ainda bem!


e) Conviver junto.
É possível conviver separadamente?


f) Sua autobiografia.
Se é autobiografia, já é sua.


g) Sorriso nos lábios.
Já viu sorriso no umbigo?


h) Goteira no teto.
No chão é impossível!


i) Viúva do falecido.
Até prova em contrário, não pode haver viúva se não houver um falecido.


j) General do Exército.
Só existem generais no Exército.


k) Brigadeiro da Aeronáutica.
Só existem brigadeiros na Aeronáutica.


l) Almirante da Marinha.
Só existem almirantes na Marinha.


m) Manter o mesmo time.
Pode-se manter outro time?!


n) Labaredasde fogo.
De que mais as labaredas poderiam ser?
De água?


o) Pequenos detalhes.
Existem grandes detalhes?


q) Despesas com gastos.
Despesas e gastos são sinônimos!


s) Monopólio exclusivo.
Ora, pílulas, se é monopólio, já é total ou exclusivo...


t) Ganhar grátis.
Alguém ganha pagando?


u) Países do mundo.
E de onde mais podem ser os países?


v) Exultar de alegria.
Você consegue exultar de tristeza?




PARA MELHORAR O PORTUGUÊS - Professor Pasquale.

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PARA MELHORAR O PORTUGUÊS - Professor Pasquale.



Esta é do professor Pasquale:
- As frases erradas tantas vezes repetidas com as quais a gente já se acostumou...




a) Planos ou projetos para o futuro.
Você conhece alguém que faz planos para o passado? Só se for o Michael J. Fox no filme "De volta para o Futuro“.


b) Criar novos empregos.
Ora, bolas, alguém consegue criar algo velho?


c) Habitat natural
Todo habitat é natural; consulte um dicionário.


d) Prefeitura Municipal.
No Brasil só existem prefeituras nos municípios. Aliás, ainda bem!


e) Conviver junto.
É possível conviver separadamente?


f) Sua autobiografia.
Se é autobiografia, já é sua.


g) Sorriso nos lábios.
Já viu sorriso no umbigo?


h) Goteira no teto.
No chão é impossível!


i) Viúva do falecido.
Até prova em contrário, não pode haver viúva se não houver um falecido.


j) General do Exército.
Só existem generais no Exército.


k) Brigadeiro da Aeronáutica.
Só existem brigadeiros na Aeronáutica.


l) Almirante da Marinha.
Só existem almirantes na Marinha.


m) Manter o mesmo time.
Pode-se manter outro time?!


n) Labaredasde fogo.
De que mais as labaredas poderiam ser?
De água?


o) Pequenos detalhes.
Existem grandes detalhes?


q) Despesas com gastos.
Despesas e gastos são sinônimos!


s) Monopólio exclusivo.
Ora, pílulas, se é monopólio, já é total ou exclusivo...


t) Ganhar grátis.
Alguém ganha pagando?


u) Países do mundo.
E de onde mais podem ser os países?


v) Exultar de alegria.
Você consegue exultar de tristeza?




quinta-feira, 19 de outubro de 2006

PAQUERADOR DESASTRADO




PAQUERADOR DESASTRADO




PAQUERADOR DESASTRADO




A MAIOR RODOVIA DO MUNDO?




A MAIOR RODOVIA DO MUNDO?

A JEBEL HAFEET MOUNTAIN ROAD nos Emirados Árabes Unidos (UEA), é a maior rodovia do mundo, Estende-se por aproximadamente 11.800km e chega, em torno de 1.250m de altura; ostenta, orgulhosamente, 60 curvas, parcialmente iluminada e com um piso tão plano de fazer inveja às melhores pistas de corrida ou autódromos. Esta rodovia poderia ser descrita, com facilidade, como a 8ª maravilha do mundo, porem não se sabe absolutamente nada sobre a sua construção.

A rodovia adentra, cortando as montanhas de Jebel Hafeet, as mais altas dos Emirados Árabes Unidos, o Estado do Golfo Pérsico, rico em petróleo. As montanhas alcançam os limites de Oman, que se localiza mais ou menos uns 90 minutos de carro, a sudeste dos limites metropolitanos da próspera cidade de Dubai. A vista do alto, oferece uma paisagem desértica e empoeirada, que pertence à Nação mais surpreendente e assombrosa do mundo.

(Alguns afirmam que é uma das maiores...)



A MAIOR RODOVIA DO MUNDO?




A MAIOR RODOVIA DO MUNDO?

A JEBEL HAFEET MOUNTAIN ROAD nos Emirados Árabes Unidos (UEA), é a maior rodovia do mundo, Estende-se por aproximadamente 11.800km e chega, em torno de 1.250m de altura; ostenta, orgulhosamente, 60 curvas, parcialmente iluminada e com um piso tão plano de fazer inveja às melhores pistas de corrida ou autódromos. Esta rodovia poderia ser descrita, com facilidade, como a 8ª maravilha do mundo, porem não se sabe absolutamente nada sobre a sua construção.

A rodovia adentra, cortando as montanhas de Jebel Hafeet, as mais altas dos Emirados Árabes Unidos, o Estado do Golfo Pérsico, rico em petróleo. As montanhas alcançam os limites de Oman, que se localiza mais ou menos uns 90 minutos de carro, a sudeste dos limites metropolitanos da próspera cidade de Dubai. A vista do alto, oferece uma paisagem desértica e empoeirada, que pertence à Nação mais surpreendente e assombrosa do mundo.

(Alguns afirmam que é uma das maiores...)



A MAIOR RODOVIA DO MUNDO?




A MAIOR RODOVIA DO MUNDO?

A JEBEL HAFEET MOUNTAIN ROAD nos Emirados Árabes Unidos (UEA), é a maior rodovia do mundo, Estende-se por aproximadamente 11.800km e chega, em torno de 1.250m de altura; ostenta, orgulhosamente, 60 curvas, parcialmente iluminada e com um piso tão plano de fazer inveja às melhores pistas de corrida ou autódromos. Esta rodovia poderia ser descrita, com facilidade, como a 8ª maravilha do mundo, porem não se sabe absolutamente nada sobre a sua construção.

A rodovia adentra, cortando as montanhas de Jebel Hafeet, as mais altas dos Emirados Árabes Unidos, o Estado do Golfo Pérsico, rico em petróleo. As montanhas alcançam os limites de Oman, que se localiza mais ou menos uns 90 minutos de carro, a sudeste dos limites metropolitanos da próspera cidade de Dubai. A vista do alto, oferece uma paisagem desértica e empoeirada, que pertence à Nação mais surpreendente e assombrosa do mundo.

(Alguns afirmam que é uma das maiores...)



UMA ENTREVISTA DE CHAPLIN

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UMA ENTREVISTA DE CHAPLIN

(Neste texto foi mantida a grafia original)


O jornalista italiano Alfredo Paniucci, de "Epoca", obteve em fins do mês passado uma entrevista de Chaplin —em sua vila de Corsier-Vevey, Genebra— que pode ser considerada sensacional. Correra uma noticia, na França e na Italia, que Chaplin, ao comemorar seu 65º aniversario, no dia 16 ultimo, receberia os representantes da imprensa daqueles dois paises para uma entrevista coletiva. Na realidade, tratava-se de mero boato. O grande ator nada havia marcado e foram numerosos os jornalistas que fizeram inutilmente a viagem, voltando apenas com algumas fotos da residencia de Chaplin e no maximo de um ou dois de seus filhos. Paniucci, entretanto, foi mais persistente. Insistiu, junto ao mordomo, para ser recebido. Este, após tenaz resistencia, comprometeu-se a falar com o criador de "Luzes da Ribalta": se ele estivesse de bom humor, no dia seguinte, era provavel que concederia a entrevista.
E o reporter italiano voltou, para conversar com Chaplin, dele obtendo declarações que, se não são novas, não deixam de ser curiosas. Depois de descrever o aspecto da vila, as particularidades que pôde notar, na sala de espera, Paniucci, que é o primeiro jornalista a ser recebido por Chaplin na sua vila suiça, diz que ele lhe parece, em trajes esportivos, com um aspecto extraordinariamente juvenil. Seus olhos azuis, sobretudo, são sorridentes como os de um menino. Conduz o reporter a uma pequena colina nos fundos de sua vila, depois de recusar o chapéu, que lhe oferece sua esposa: "Não sou tão velho assim para necessitar de chapéu", diz. E sai, quase correndo, acompanhado pelo reporter. Na colina, faz um gesto amplo com os braços, parecendo querer alçar voo e diz: "Deste ponto, domino o lago"Ambos regressam e Chaplin vai mostrar o quem possui na sua vila. Aponta para um espelho, "puro estilo Chippendale" e sobre uma escrivaninha o reporter observa apontamentos que acredita serem de um "script". São folhas divididas ao meio, escritas do lado direito, ao passo que do esquerdo algumas notas apenas. Chaplin fala, mostrando suas famosas porcelanas, mas a atenção do jornalista é despertada por uns quadros abstracionistas.

Chaplin pergunta: "Gosta?" E acrescenta : "Para mim são profundamente antipaticos. Tenho-os na parede exclusivamente porque, vendo-os, saio desta sala, de que não gosto." Mal termina a frase e abre uma porta que dá para o estudio, decorado de moveis austeros e escuros. As quatro paredes estão recobertas de livros. Poucos discos sobre a vitrola, entre os quais a "Nona" dirigida por Toscanini. Chaplin aponta para os livros, denotando orgulho. São todos luxuosamente encadernados. De uma estante tira uma edição de Shakespeare, 1700, impressa em Londres. O jornalista vê, nas estantes, obras de Thakerav, de Platão, Maupassant, Plutarco, Balzac, Dickens, Poe e Thomas Payne. Num angulo, descobre "Mein Kampf", de Hitler. Chaplin exclama, sorrindo: "Não sou nazista, não. Li-o antes de realizar "O Grande Ditador". Mac Carthy gostaria de possuir este livro. Mas não o darei, jamais." E ante uma pergunta do jornalista, diz, sempre sorrindo, os olhos azuis exprimindo ironia: "A maior parte de meus livros são sobre psicologia. Gosto muito de estudar o proximo; gosto das ciencias ocultas. Ah! Se eu pudesse transformar-me em feiticeiro!"

Ambos voltam para a outra sala, já acompanhados de Oona. Na porta o jornalista quer dar passagem primeiro a Chaplin, mas este abre caminho e diz: "É inutil você querer ver minhas costas; não sou Marilyn Monroe." E ri, gostosamente. Deixa-se cair numa poltrona e pergunta: "Nunca esteve em Hollywood, na California? Não? Pois não vá nunca para lá. Não vale a pena". Ergue-se, põe a mão direita sobre o peito e levanta a esquerda, para recitar: "Moi, moi seul et c'est assez." Inclina-se e acrescenta: "De "Medéia", de Corneille". Oana sorri e Chaplin, ao observá-la, continua: "Minha mulher quer voltar para a Italia. Tenho um desejo feroz de rever Florença e Veneza. Florença é uma cidade estupenda. Mas sabe onde eu gostaria de viver? Nos tropicos, em Singapura, em Java, em Bali. Pena que haja muitas moscas." E, como se estivesse dando combate a uma mosca, faz um "gag" que o jornalista considera irresistivel. Mas aproveita o instanste para fazer uma pergunta sobre o proximo filme de Chaplin. Ele agora parece irritar-se. Diz apenas: "Até agora não tenho nada de concreto. Posso dizer que não será uma tragedia como "Mr. Verdou" e "Luzes da Ribalta", mas uma comedia moderna: um filme que focalizará os diferentes sistemas de vida dos americanos e dos europeus." E ante uma nova pergunta de Paniucci, o genio diz: "Os americanos não me querem bem. Durante 30 anos me admiraram e depois passaram a odiar-me. Feriram-me profundamente."

A esta altura, diz o reporter, alguns fotografos que permaneceram na cidade já estavam entrando na vila de Chaplin. Eles entram e batem chapas, perturbam a entrevista. O mestre ordena uisque para todos, e grandes doses são servidas. E Chaplin aproveita para retirar-se da sala.


Folha de São Paulo, 05 de maio de 1954

UMA ENTREVISTA DE CHAPLIN

Rating:★★★★★
Category:Other
UMA ENTREVISTA DE CHAPLIN

(Neste texto foi mantida a grafia original)


O jornalista italiano Alfredo Paniucci, de "Epoca", obteve em fins do mês passado uma entrevista de Chaplin —em sua vila de Corsier-Vevey, Genebra— que pode ser considerada sensacional. Correra uma noticia, na França e na Italia, que Chaplin, ao comemorar seu 65º aniversario, no dia 16 ultimo, receberia os representantes da imprensa daqueles dois paises para uma entrevista coletiva. Na realidade, tratava-se de mero boato. O grande ator nada havia marcado e foram numerosos os jornalistas que fizeram inutilmente a viagem, voltando apenas com algumas fotos da residencia de Chaplin e no maximo de um ou dois de seus filhos. Paniucci, entretanto, foi mais persistente. Insistiu, junto ao mordomo, para ser recebido. Este, após tenaz resistencia, comprometeu-se a falar com o criador de "Luzes da Ribalta": se ele estivesse de bom humor, no dia seguinte, era provavel que concederia a entrevista.
E o reporter italiano voltou, para conversar com Chaplin, dele obtendo declarações que, se não são novas, não deixam de ser curiosas. Depois de descrever o aspecto da vila, as particularidades que pôde notar, na sala de espera, Paniucci, que é o primeiro jornalista a ser recebido por Chaplin na sua vila suiça, diz que ele lhe parece, em trajes esportivos, com um aspecto extraordinariamente juvenil. Seus olhos azuis, sobretudo, são sorridentes como os de um menino. Conduz o reporter a uma pequena colina nos fundos de sua vila, depois de recusar o chapéu, que lhe oferece sua esposa: "Não sou tão velho assim para necessitar de chapéu", diz. E sai, quase correndo, acompanhado pelo reporter. Na colina, faz um gesto amplo com os braços, parecendo querer alçar voo e diz: "Deste ponto, domino o lago"Ambos regressam e Chaplin vai mostrar o quem possui na sua vila. Aponta para um espelho, "puro estilo Chippendale" e sobre uma escrivaninha o reporter observa apontamentos que acredita serem de um "script". São folhas divididas ao meio, escritas do lado direito, ao passo que do esquerdo algumas notas apenas. Chaplin fala, mostrando suas famosas porcelanas, mas a atenção do jornalista é despertada por uns quadros abstracionistas.

Chaplin pergunta: "Gosta?" E acrescenta : "Para mim são profundamente antipaticos. Tenho-os na parede exclusivamente porque, vendo-os, saio desta sala, de que não gosto." Mal termina a frase e abre uma porta que dá para o estudio, decorado de moveis austeros e escuros. As quatro paredes estão recobertas de livros. Poucos discos sobre a vitrola, entre os quais a "Nona" dirigida por Toscanini. Chaplin aponta para os livros, denotando orgulho. São todos luxuosamente encadernados. De uma estante tira uma edição de Shakespeare, 1700, impressa em Londres. O jornalista vê, nas estantes, obras de Thakerav, de Platão, Maupassant, Plutarco, Balzac, Dickens, Poe e Thomas Payne. Num angulo, descobre "Mein Kampf", de Hitler. Chaplin exclama, sorrindo: "Não sou nazista, não. Li-o antes de realizar "O Grande Ditador". Mac Carthy gostaria de possuir este livro. Mas não o darei, jamais." E ante uma pergunta do jornalista, diz, sempre sorrindo, os olhos azuis exprimindo ironia: "A maior parte de meus livros são sobre psicologia. Gosto muito de estudar o proximo; gosto das ciencias ocultas. Ah! Se eu pudesse transformar-me em feiticeiro!"

Ambos voltam para a outra sala, já acompanhados de Oona. Na porta o jornalista quer dar passagem primeiro a Chaplin, mas este abre caminho e diz: "É inutil você querer ver minhas costas; não sou Marilyn Monroe." E ri, gostosamente. Deixa-se cair numa poltrona e pergunta: "Nunca esteve em Hollywood, na California? Não? Pois não vá nunca para lá. Não vale a pena". Ergue-se, põe a mão direita sobre o peito e levanta a esquerda, para recitar: "Moi, moi seul et c'est assez." Inclina-se e acrescenta: "De "Medéia", de Corneille". Oana sorri e Chaplin, ao observá-la, continua: "Minha mulher quer voltar para a Italia. Tenho um desejo feroz de rever Florença e Veneza. Florença é uma cidade estupenda. Mas sabe onde eu gostaria de viver? Nos tropicos, em Singapura, em Java, em Bali. Pena que haja muitas moscas." E, como se estivesse dando combate a uma mosca, faz um "gag" que o jornalista considera irresistivel. Mas aproveita o instanste para fazer uma pergunta sobre o proximo filme de Chaplin. Ele agora parece irritar-se. Diz apenas: "Até agora não tenho nada de concreto. Posso dizer que não será uma tragedia como "Mr. Verdou" e "Luzes da Ribalta", mas uma comedia moderna: um filme que focalizará os diferentes sistemas de vida dos americanos e dos europeus." E ante uma nova pergunta de Paniucci, o genio diz: "Os americanos não me querem bem. Durante 30 anos me admiraram e depois passaram a odiar-me. Feriram-me profundamente."

A esta altura, diz o reporter, alguns fotografos que permaneceram na cidade já estavam entrando na vila de Chaplin. Eles entram e batem chapas, perturbam a entrevista. O mestre ordena uisque para todos, e grandes doses são servidas. E Chaplin aproveita para retirar-se da sala.


Folha de São Paulo, 05 de maio de 1954

UMA ENTREVISTA DE CHAPLIN

Rating:★★★★★
Category:Other
UMA ENTREVISTA DE CHAPLIN

(Neste texto foi mantida a grafia original)


O jornalista italiano Alfredo Paniucci, de "Epoca", obteve em fins do mês passado uma entrevista de Chaplin —em sua vila de Corsier-Vevey, Genebra— que pode ser considerada sensacional. Correra uma noticia, na França e na Italia, que Chaplin, ao comemorar seu 65º aniversario, no dia 16 ultimo, receberia os representantes da imprensa daqueles dois paises para uma entrevista coletiva. Na realidade, tratava-se de mero boato. O grande ator nada havia marcado e foram numerosos os jornalistas que fizeram inutilmente a viagem, voltando apenas com algumas fotos da residencia de Chaplin e no maximo de um ou dois de seus filhos. Paniucci, entretanto, foi mais persistente. Insistiu, junto ao mordomo, para ser recebido. Este, após tenaz resistencia, comprometeu-se a falar com o criador de "Luzes da Ribalta": se ele estivesse de bom humor, no dia seguinte, era provavel que concederia a entrevista.
E o reporter italiano voltou, para conversar com Chaplin, dele obtendo declarações que, se não são novas, não deixam de ser curiosas. Depois de descrever o aspecto da vila, as particularidades que pôde notar, na sala de espera, Paniucci, que é o primeiro jornalista a ser recebido por Chaplin na sua vila suiça, diz que ele lhe parece, em trajes esportivos, com um aspecto extraordinariamente juvenil. Seus olhos azuis, sobretudo, são sorridentes como os de um menino. Conduz o reporter a uma pequena colina nos fundos de sua vila, depois de recusar o chapéu, que lhe oferece sua esposa: "Não sou tão velho assim para necessitar de chapéu", diz. E sai, quase correndo, acompanhado pelo reporter. Na colina, faz um gesto amplo com os braços, parecendo querer alçar voo e diz: "Deste ponto, domino o lago"Ambos regressam e Chaplin vai mostrar o quem possui na sua vila. Aponta para um espelho, "puro estilo Chippendale" e sobre uma escrivaninha o reporter observa apontamentos que acredita serem de um "script". São folhas divididas ao meio, escritas do lado direito, ao passo que do esquerdo algumas notas apenas. Chaplin fala, mostrando suas famosas porcelanas, mas a atenção do jornalista é despertada por uns quadros abstracionistas.

Chaplin pergunta: "Gosta?" E acrescenta : "Para mim são profundamente antipaticos. Tenho-os na parede exclusivamente porque, vendo-os, saio desta sala, de que não gosto." Mal termina a frase e abre uma porta que dá para o estudio, decorado de moveis austeros e escuros. As quatro paredes estão recobertas de livros. Poucos discos sobre a vitrola, entre os quais a "Nona" dirigida por Toscanini. Chaplin aponta para os livros, denotando orgulho. São todos luxuosamente encadernados. De uma estante tira uma edição de Shakespeare, 1700, impressa em Londres. O jornalista vê, nas estantes, obras de Thakerav, de Platão, Maupassant, Plutarco, Balzac, Dickens, Poe e Thomas Payne. Num angulo, descobre "Mein Kampf", de Hitler. Chaplin exclama, sorrindo: "Não sou nazista, não. Li-o antes de realizar "O Grande Ditador". Mac Carthy gostaria de possuir este livro. Mas não o darei, jamais." E ante uma pergunta do jornalista, diz, sempre sorrindo, os olhos azuis exprimindo ironia: "A maior parte de meus livros são sobre psicologia. Gosto muito de estudar o proximo; gosto das ciencias ocultas. Ah! Se eu pudesse transformar-me em feiticeiro!"

Ambos voltam para a outra sala, já acompanhados de Oona. Na porta o jornalista quer dar passagem primeiro a Chaplin, mas este abre caminho e diz: "É inutil você querer ver minhas costas; não sou Marilyn Monroe." E ri, gostosamente. Deixa-se cair numa poltrona e pergunta: "Nunca esteve em Hollywood, na California? Não? Pois não vá nunca para lá. Não vale a pena". Ergue-se, põe a mão direita sobre o peito e levanta a esquerda, para recitar: "Moi, moi seul et c'est assez." Inclina-se e acrescenta: "De "Medéia", de Corneille". Oana sorri e Chaplin, ao observá-la, continua: "Minha mulher quer voltar para a Italia. Tenho um desejo feroz de rever Florença e Veneza. Florença é uma cidade estupenda. Mas sabe onde eu gostaria de viver? Nos tropicos, em Singapura, em Java, em Bali. Pena que haja muitas moscas." E, como se estivesse dando combate a uma mosca, faz um "gag" que o jornalista considera irresistivel. Mas aproveita o instanste para fazer uma pergunta sobre o proximo filme de Chaplin. Ele agora parece irritar-se. Diz apenas: "Até agora não tenho nada de concreto. Posso dizer que não será uma tragedia como "Mr. Verdou" e "Luzes da Ribalta", mas uma comedia moderna: um filme que focalizará os diferentes sistemas de vida dos americanos e dos europeus." E ante uma nova pergunta de Paniucci, o genio diz: "Os americanos não me querem bem. Durante 30 anos me admiraram e depois passaram a odiar-me. Feriram-me profundamente."

A esta altura, diz o reporter, alguns fotografos que permaneceram na cidade já estavam entrando na vila de Chaplin. Eles entram e batem chapas, perturbam a entrevista. O mestre ordena uisque para todos, e grandes doses são servidas. E Chaplin aproveita para retirar-se da sala.


Folha de São Paulo, 05 de maio de 1954

PHOTOGRAPHIAS (Fotos das Eleições de São Paulo - 1947 a 1960)




Photographias é um projeto especial de pesquisa para resgatar imagens históricas da cidade de São Paulo. As fotos selecionadas fazem parte do acervo do Banco de Dados, centro de documentação jornalística da Folha de S.Paulo.

As imagens selecionadas documentam eleições presidenciais, legislativas, estaduais e municipais ocorridas entre 1947 e 1960 em São Paulo. Elas resgatam manifestações populares, os processos de votação e de apuração dos votos, entre outros momentos importantes ou pitorescos desse período histórico.

Pesquisa de imagem: Alexandre Pollara dos Santos

Tratamento de imagens, arte e montagem: Alessandro Santos Oliveira, Alexandre Pollara dos Santos, Daniel Tremel

PHOTOGRAPHIAS (Fotos das Eleições de São Paulo - 1947 a 1960)




Photographias é um projeto especial de pesquisa para resgatar imagens históricas da cidade de São Paulo. As fotos selecionadas fazem parte do acervo do Banco de Dados, centro de documentação jornalística da Folha de S.Paulo.

As imagens selecionadas documentam eleições presidenciais, legislativas, estaduais e municipais ocorridas entre 1947 e 1960 em São Paulo. Elas resgatam manifestações populares, os processos de votação e de apuração dos votos, entre outros momentos importantes ou pitorescos desse período histórico.

Pesquisa de imagem: Alexandre Pollara dos Santos

Tratamento de imagens, arte e montagem: Alessandro Santos Oliveira, Alexandre Pollara dos Santos, Daniel Tremel

PHOTOGRAPHIAS (Fotos das Eleições de São Paulo - 1947 a 1960)




Photographias é um projeto especial de pesquisa para resgatar imagens históricas da cidade de São Paulo. As fotos selecionadas fazem parte do acervo do Banco de Dados, centro de documentação jornalística da Folha de S.Paulo.

As imagens selecionadas documentam eleições presidenciais, legislativas, estaduais e municipais ocorridas entre 1947 e 1960 em São Paulo. Elas resgatam manifestações populares, os processos de votação e de apuração dos votos, entre outros momentos importantes ou pitorescos desse período histórico.

Pesquisa de imagem: Alexandre Pollara dos Santos

Tratamento de imagens, arte e montagem: Alessandro Santos Oliveira, Alexandre Pollara dos Santos, Daniel Tremel