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UM POEMA
Oh! Aquele menininho que dizia
"Fessora, eu posso ir lá fora?"
mas apenas ficava um momento
bebendo o vento azul...
Agora não preciso pedir licença
a ninguém.
Mesmo porque não existe paisagem
lá fora: somente cimento.
O vento não mais me fareja a face
como um cão amigo...
Mas o azul irreversível persiste em meus olhos.
MARIO QUINTANA
"bebendo o vento azul..." / "O vento não mais me fareja a face como um cão amigo..."
ResponderExcluirSó mesmo Mário Quintana escreveria assim, hein, Tânia?
São momentos que passamos, quando criança, bem parecidos...
ResponderExcluirCoisa linda!!
ResponderExcluirNeste poema ele fecunda o dom da palavra com o da sensibilidade... e traz à luz um instante de magia nas reminiscências infantís de cada um de nós!
Gde bjo
Clair
Eu amei!
ResponderExcluirTodos nós temos momentos parecidos não é?